Pensando como manejar os comportamentos disruptivos?
Primeiramente precisamos pensar: qual é o comportamento que precisa ser modificado?
Identificar esse comportamento pode ser uma tarefa difícil, mas parta por aquele comportamento observado que incomoda os pais, e que é barreira para a aquisição e a aprendizagem de novas habilidades.
Ao fazer isso, programe-se para fazer a descrição operacional do mesmo. O que seria isso?
Faça uma descrição simples, direta e clara do comportamento. Use verbos simples como: “correu para longe de mim, atravessando a rua sem olhar”; “bateu na minha cabeça com a mão direita”; “me chutou” e etc. Não use aferições do tipo: “agitado”, “hiperativo”, “agressivo”, “irritado”. Isso acaba não descrevendo o comportamento exatamente como ele ocorre. O que para uma pessoa pode ser “agitado”, pode não ser para outra pessoa, e acaba não ocorrendo concordância na descrição e na mudança do comportamento.
Além disso, faça uma aferição sobre a intensidade, duração e frequência. Isso ajudará no momento em que será escolhida a melhor estratégia de manejo de tal comportamento.
Após a descrição do comportamento, parta para a análise funcional: identifique quais são os mantenedores desse comportamento. Observe quais são os antecedentes e quais são as consequências, através da Tríplice Contingência.
A Análise Funcional pode ser feita através de check-list montado pelo profissional ou descritiva, ou até mesmo preenchendo a tabela de antecedente, resposta e consequências (ABC).
Essa análise trará informações sobre hipóteses do por quê tais comportamentos ocorrem. A partir das hipóteses, o profissional elencará a melhor estratégia de manejo do comportamento: DRI/DRA/DRO/ TIME OUT/ TREINO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL.