Após várias etapas entre acolhimento, formação de vínculos, entrevista e anamnese com os pais, o profissional escolheu o melhor protocolo de avaliação de habilidades que se encaixa ao perfil do seu filho.
Antes de iniciar a aplicação, o profissional investigou quais seriam as preferências da criança que poderiam contribuir com o trabalho.
A aplicação do protocolo foi feita com o objetivo de rastrear os comportamentos em déficit, em excesso e as reservas (que ajudarão na aquisição de novos repertórios).
Além disso, também foram elencadas as barreiras comportamentais que podem prejudicar o ensino e aprendizagem.
Feito isso, o relatório, análise de dados e gráficos, começaram a ser produzidos, com o intuito de ajudar na construção do Plano de Ensino Individualizado (PEI).
Dessa forma, você terá condições de traçar o perfil da criança com maiores detalhes e poderá escolher uma boa equipe de acordo com as necessidades apresentadas.
Essa equipe precisa ser coesa, treinada e já ter tido acesso informações importantes sobre o caso com o qual irá atuar.
Como os atendimentos serão a domicílio, é importante que os profissionais que entraram na residência mantenham uma postura correta, discreta, ética e muito sigilosa sobre as informações do caso.
O primeiro passo a ser dado é o vínculo com a criança (pareamento). O profissional deverá deixar todos à vontade, seguindo a rotina normal da casa. O papel do terapeuta é observar e, se achar que existe uma “abertura” introduzir uma brincadeira com a criança, assistir um filme ou desenho, propor uma atividade sem demanda.
Ao final, se dará o início dos programas. Importante ressaltar que a entrada de profissionais na casa é uma mudança grande na vida de todos, podendo gerar angustia e ansiedade aos membros familiares, e todos os Terapeutas deverão lidar com esses sentimentos de forma acolhedora. Cabe ao supervisor estar mais presente nesse momento, passando o máximo de segurança possível no processo.