Os principais estudos da Terapia Comportamental vêm do chamado Behaviorismo Radical e também da Análise Experimental do Comportamento. Após estudos científicos somados aos conhecimentos teóricos, surgiu a Análise do Comportamento Aplicada, que pode ser investida nos mais diversos contextos (transtornos mentais, educação, esporte e até ambiente corporativo).
A ciência tem origem no século XX e defende que a conduta dos seres humanos e demais organismos é passível de ser pesquisada e trabalhada cientificamente.
A terapia comportamental é uma forma de tratamento realizada a partir da intervenção em um problema psicológico específico. Lembrando que a ciência é passível de ser anotada e tem análise com certa clareza e destreza.
É importante que o terapeuta trate o paciente como um ser único e que, por isso, tem suas próprias dificuldades, peculiaridades e problemas, frutos da sua própria trajetória.
Uma das principais ferramentas utilizadas durante o processo terapêutico é a Análise Funcional. Ou seja: para entender a razão pela qual um comportamento ocorre, o terapeuta sempre vai olhar para os antecedentes e para as consequências de determinado comportamento a ser observado e tratado.
Dessa forma, o terapeuta comportamental deve ajudar o paciente a identificar as relações funcionais entre comportamento e ambiente que podem levar as alterações indesejáveis e alvos do tratamento, e ajudá-lo a estabelecer novas formas de respostas diante de tal situação.
Em outras palavras, a terapia comportamental procura combater os chamados “comportamentos problema”, e assim, ajudar a desenvolver repertórios comportamentais mais eficazes de acordo com a sua necessidade.
Importante lembrar que a terapia baseada em Análise do Comportamento não desconsidera os sentimentos em suas avaliações. Na verdade eles são analisados, problematizados e se tornam passíveis de intervenção durante as sessões.
A terapia comportamental só pode trazer benefícios para quem procura a mudança.